quarta-feira, 18 de maio de 2011

Carlos Dugos (Portugal)

"As Três Pirâmides"
Serigrafia49,5x35
150,00

Carlos Dugos was born in Lisbon in 1942. His first works date back to 1957, yet, one year later, he moved to Lorenzo Marques, then the Capital of Mozambique, where he attended an Art School - under the guidance of the painter João Ayres – and had the opportunity to work with Malangatana, José Júlio, Álvaro Passos and a few other Mozambican artists.
His first individual and group exhibitions where held in Lorenzo Marques and Johannesburg.
Back to Portugal in 1967, Carlos Dugos settled in Lisbon and committed himself to the improvement of oil painting techniques.
In 1974-75 he travelled around Europe; after a period in Zurich, in Madrid he enjoyed the contact with several artists and a good number of Art Galleries and Museums.
Again in Portugal, he spent long periods in Sintra and Ericeira, developing a deep study on symbolism and on the esoteric tradition, as reflected in his first works of “metaphysical” inspiration.
In 1977 he returned to Lisbon and carried on with his studies on symbolism as the spiritual language par excelence. To achieve his aim, he attended a course on theology organised by the “Leoninum Orthodoxum Institutum”, sponsored by Sorbonne, while, simultaneously he developed a long workshop practice, which works have never been exhibited as he considers them to be purely experimental. In one of his notes, in 1980, he wrote: “In Art, an idea - and the feeling that idea is related to - needs an appropriate plastic language in order to be able to express itself properly. The search for that language is constant in me. Exhibiting means having a coherent, articulate and mastered way of communicating. If you accept a public responsibility, you must possess the means to accomplish it.”
Such a responsibility was taken in 1984, when, invited by Arcano XXI Gallery, he took part in a group exhibition with eight canvases of his.
In that same year he became the director of a new art gallery - S. Bento – where he got in charge of a cultural development.
In 1988 he was invited to keep a temporary “studio” in Palácio da Pena. This was a major experience, as this palace, built in the 19th century by the Austrian Prince Ferdinand of Saxe Coburg Gotta, prince-consort in Portugal through his marriage to the Portuguese Queen, Maria II, is unique in its symbolic architecture. His two-year sojourn in that Wagnerian “eagle’s nest” definitely enriched the metaphysical urge in the painter’s work.
From 1985 he travelled around Europe again - Holland, Spain, Austria and Italy. In this same period he took part in several exhibitions in Lisbon and made a number of serigraphic works.
Carlos Dugos did some chromatic studies for public buildings in Portuguese towns and villages.
His work can be seen in Maputo City Hall, in Caixa Geral de Depósitos (the biggest Portuguese Bank), in the IGAPHE (Institute for the State Housing Property), in some other banks, public institutions, private companies and in numerous Portuguese and foreign private collections.
EXHIBITIONS
1959 - Individual - Livraria Minerva, Lorenzo Marques.
1960 - Group - Núcleo de Arte, Lorenzo Marques.
1962 - Individual - Espaço Poliarte, Lorenzo Marques.1963 - Group - Artist in the Sun - Joubert Park, Johannesburg.
Individual –Centro Cultural Português, Johannesburg.
Individual - Salão de Exposições dos Organismos Económicos, Lorenzo Marques.
1964 - Individual - Teatro Avenida, Lorenzo Marques.
Group - Artistas Moçambicanos - Gallery 101, Johannesburg.
1971 - Group - Salão de Outono - Junta de Turismo da Costa do Sol, Estoril.
1973 - Individual - Casa do Alentejo, Lisbon.
1974 - Group - Modern Art Gallery, Zurich.
1985 - Group - Galeria de São Bento, Lisbon.
1984 - Group - Galeria Arcano XXI, Lisbon.
1988 - Group Galeria Artela.
Individual - Galeria Ara, Lisbon.
1990 - Individual - Galeria Ara, Lisbon..
1992 - Individual - Galeria Ara, Lisbon..
1994 - Individual - Galeria Escada 4, Cascais. Group - Arte Simbólica - Cooperativa de Gravadores Portugueses Lisbon..
1995 - Group – Évora Museum, Évora.
1998 - Group L.C.R. Gallery, Sintra.
1999 - Group – L.C.R. Gallery, Sintra
2000 – Individual – “Royal Games” – Museum of Water, Lisbon.
2001 – Group – L.C.R. Gallery Sintra.
Individual “ The Eternal Feminine” Art For All Gallery. Oporto.
2002 - Individual - "AVE EVA - The Eternal Feminine" - Pinacoteca Civica di Bondeno - Ferrara, Italy.
2004 – Individual – “Obra Vária” LM Gallery, Sintra.
2006 – Individual – Sala Damião de Goes – Portuguese Embassy - Brussells
OTHER INTERVENTIONS
1986/1998 - Edition of several serigraphic works.
1988 - Wall paintings for de foyer of IGAPHE building, in Lisbon.
1988 - Chromatic studies for city council buildings in Portuguese cities and villages.
1995 - Lecture on the “Symbolic and Traditional Meaning of Art” - Institute of Applied Psychology, Lisbon.
1997- - Editions “Art for All” – Lithographic works.
1999 – Hugin Editores – Lisbon, “Tradição e Simbólica do Princípio Real” metaphysical essay. 157 pages.
2000 – “Art and Alchemy” - International Colloquium on Alchemical Speeches and Practices. Odivelas City Hall.
2001 – “Creator, Creation and Creature” Lecture in “International Colloquium- Creation" - Instituto São Tomás de Aquino, Lisbon.
“Androgynous, Hermaphrodite and Sex Social Hybridization”. Lecture in “III International Colloquium on Alchemical Speeches and Practices”. Lisbon.
Graphic album “Carlos Dugos – Royal Games” - Hugin Editors, Lisbon.
2002 - "Symbolism of Stone". Lecture in "IV International Colloquium on Alchemical Speeches and Practices". Lisbon.
BIBLIOGRAPHY
2001 – Graphic Album “Carlos Dugos – Jogos Reais”. Ed. Hugin, Lisbon - 103 pages.
2002 –“Ave-Eva” – catalogue of “The Eternal Feminine” cycle exhibition in Italy. Ed. Cartografica Artigiana, Ferrara – 53 pages.
“Os Edifícios a Colecção os Artistas”. Ed. Grupo Totta, Lisbon.
2006 – Graphic album “Carlos Dugos. Lisboa – os Mitos da Memória”
Ed. ACD, Lisbon 111 pages.
2008 Graphic album « Carlos Dugos - The Eternel Feminin » Ed. Museu da água – Lisbon 74 pags.

António Lino, Portugal

"Porto Geométrico"
Serigrafia (126/150)
45x42,5 cm
150,00
António Lino Veiga Ferreira Pedras nasceu em Guimarães em 1914.
Terminou o curso superior de Pintura na E.S.B.A.P. com 19 valores em 1945.
Estudou tapeçaria em França, Espanha, Bélgica, Alemanha, mosaico em Florença, Ravena e Veneza.
Foi bolseiro do Estudo Italiano através do Instituto de Alta Cultura de Portugal.
Colaborou com cartões para grandes composições musivas com a vida do Infante D. Henrique com os grupos que foram qualificados em 2º e 3º lugar no concurso para o Monumento de Sagres.
Fez 18palestras no Vaticano sobre Arte Religiosa das Catacumbas à Arte Moderna.
Colaborou na secção de Belas Artes, da Enciclopédia da Editora Verbo.
Pertence à Sociedade de Arqueologia de Martins Sarmento – Guimarães. Exerceu o ensino de Tecnologia da Pintura no E.S.B.A.L. desde 1964 até 1984.
Expôs individualmente no antigo estúdio de Frei Angélico em Roma, na Lóios Galeria no Porto.
Fez parte do grupo “Os Independentes” e com eles realizou várias exposições.
Foi sócio fundador do movimento da renovação da Arte Religiosa.
Foi Director de um Seminário Nacionalista de Guimarães, que sempre lutou pela salvaguarda do património da religião.
Foi prémio das 3 Artes e Nacional de Desenho.
Tem obras em Museus Nacionais e Internacionais.
Tem obra em vitral em Igrejas, Palácios da Justiça, Câmaras Municipais, Palácios Nacionais e casas particulares em Portugal e no estrangeiro nomeadamente na Basílica de Nazareth – Terra santa, Damasco – Síria.
Fez parte da 1ª Comemoração do Cinquentenário do Grupo dos Independentes, em Maio/Junho, 1993, na Lóios Galeria Porto.*

Molina (Espanha)

Porto (N. Sra. do Ó)
serigrafia (37/150)
52x38 cm
300,00

1926-2002
Nascido em Espanha em 1926 cedo largou pelo mundo tendo vivido em vários locais da Europa e da América. No Brasil deu raizes à sua grande paixão – a Pintura. Aí estuda Belas-Artes e aí ganha elogios da crítica que o apontam como um pintor versátil. É o crescendo do pintor apaixonado entre o “figurativo arquitectónico” que devolve a verdade aos locais que pinta e o “abstracto marcante” pela força do cromático que impõe nas suas telas.
Trazido pelo destino, instala-se em Portugal na década de 60 onde permanece até à actualidade. Portugal torna-se o país que sempre procurou e que o realiza completamente como artista. A vertente de pintor figurativo torna-se mais marcante devido ao seu amor às terras portuguesas. Ninguém pintou mais Portugal do que ele, desde as pequenas aldeias até às grandes cidades, de norte a sul do país. Mantém viva a paixão pelo abstracto como forma de expressão máxima do seu interior de artista.
Em 2000 decide dar um novo fôlego à sua obra de pintor abstracto e quebrar com a imagem exclusiva do figurativo arquitectónico. Pouco conhecida do grande público, esta esteve reservada a coleccionadores. Assim que surge perante o público, a surpresa é tão grande como a aceitação. O mestre da arquitectura portuguesa levada à pintura revela-se naquilo que o fez brotar como grande pintor - a arte do cromático num desafio à própria imaginação. É difícil não ser seduzido por este jogo em que cada cor é como que explorada à exaustão nas suas mais diversas matizes.
Faleceu em Lisboa a 5 de Agosto de 2002 de forma inesperada sem ter tido a felicidade de estar presente na exposição que sempre ambicionou fazer. Viveu, no entanto, a profunda alegria dos três anos que lhe levou a prepará-la.
Realizou várias exposições desde 1980.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Aníbal Alcino (Portugal)

"Porto Minhoto"
Serigrafia
42,5x32 cm
300,00

Pintor de feição expressionista, por vezes cubista, que usa da simplificação e da elipse.
Nasceu em 1926, em Vila da Feira.
Diplomou-se na ESBAP (Curso Superior de Pintura).
Foi bolseiro da Fundação Gulbenkian.
Expôs na Galeria Alvarez, do Porto, na Galeria Divulgação, e na Galeria de Março, de Lisboa. (“Dicionário de Pintores e escultores” de Fernando de Pamplona).
Como membro do grupo "OS INDEPENDENTES" participou em diversas exposições de arte moderna promovidas por esse grupo.
Colaborou com o pintor Júlio Pomar na página de "Artes e Letras" do Jornal de Notícias, tendo ainda textos de crítica de arte dispersos por outros jornais e revistas.
A sua primeira exposição individual foi em 1939 no Teatro S. João, Porto.
Expôs colectivamente nos 1.º e 2.º Salões dos Novíssimos; Artes Plásticas (1.ª e 2.ª) da Fundação Gulbenkian; Prémio António Carneiro, Biblioteca-Museu de Amarante, 1963; Bienais Internacionais de Vila Nova de Cerveira; Prémios Armando de Basto (1950) e António Carneiro (1956). Nos anos noventa expôs na “Loios Galeria” do Porto.Vem referenciado em “Pintores do Minho”, de Nuno Lino Carvalho.